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HERÓIS ANONIMOS USAM AS EMOÇÕES COM GENEROSIDADE E AUTRUISMO.

Por que em toda tragédia surgem heróis anônimos?

  • 18 novembro 2015





Image copyrightAFP
Image captionEquipes de resgate esvaziam as ruas em torno do Bataclan, alvo de ataques em Paris

Na última sexta-feira, Ludovico Boumbas comemorava o aniversário de um amigo em um tranquilo jantar quando atiradores abriram fogo contra o restaurante onde ele estava, o Belle Equipe, em Paris.
Ele podia ter se jogado ao chão como fizeram outras pessoas, mas ao ver um dos homens disparar contra uma mulher a seu lado, outro instinto tomou conta. Segundo seus amigos, Boumbas se jogou na frente da desconhecida, salvando a vida dela, mas acabando com a sua própria.
No dia anterior, a milhares de quilômetros de distância, em Beirute, no Líbano, Adel Termos deu uma demonstração de coragem altruísta semelhante. Ao ver um homem com um colete explosivo se aproximando de uma multidão, ele o derrubou no chão. Isso detonou a bomba, matando-o - mas, sem dúvida, salvando várias outras vidas.
Por que será que algumas pessoas agem dessa maneira? O psicólogo David Rand, do Laboratório de Cooperação Humana da Universidade de Yale, analisou vários exemplos semelhantes de heroísmo entre cidadãos comuns para tentar entender a lógica por trás desses atos de generosidade.

Natureza altruísta






Image copyrightGetty
Image captionImagem de vítima de bombardeio em Londres em 2005 se tornou símbolo de atos de heroísmo

Os primeiros estudos de Rand examinavam uma questão mais básica: será que somos naturalmente predispostos a sermos egoístas ou altruístas?
Seus experimentos demonstraram que quanto menos tempo os voluntários tinham para tomar decisões em situações-limite, mais eles agiam pensando primeiro nos outros.
Ele fez os participantes jogarem por dinheiro, por exemplo, e percebeu que eles tinham mais chances de dividir seus ganhos com outros jogadores se fossem pressionados contra o relógio.
Segundo Rand, as experiências mostraram que, em média, as pessoas são naturalmente predispostas a cooperar e serem gentis. “Esse é o nosso comportamento-padrão”, afirma.
Isso não quer dizer que esse comportamento não tenha seus benefícios a longo prazo. As pessoas que são mais cooperativas têm mais chances de conseguir uma recompensa no futuro e, talvez, isso signifique que todos nós sabemos que ser legal compensa.
Mas a ideia de que o ser humano é naturalmente e instintivamente generoso ainda é algo mais otimista do que a ideia de que nossos desejos egoístas são suprimidos por uma mente racional.
Reflexo intuitivo





Image copyrightReuters
Image captionSegundo psicólogos, heróis anônimos têm generosidade como hábito diário

Rand também estava interessado em saber como o comportamento mudaria se o que estivesse em jogo fosse algo bem mais importante do que dinheiro. Por isso, estudou exemplos impressionantes do que ele chama de "altruísmo extremo", do tipo que ouvimos sobre Paris e Beirute.
Ele entrou em contato com pessoas comuns que arriscaram suas próprias vidas para salvar a de outras. Como a americana Christine Marty, que se atirou na água em meio a uma enchente na Pensilvânia para salvar um aposentado que se afogava em um carro. Ou Kermit Kubitz, que testemunhou um esfaqueamento na padaria de seu bairro e conseguiu espantar o assaltante, não sem antes receber uma facada nas costas.
Usando histórias saídas na imprensa sobre 50 desses heróis, condecorados com a medalha de honra Carnegie, ele reuniu suas declarações e as submeteu a um painel de psicólogos independentes.
Os especialistas deveriam julgar, através de vários fatores psicológicos, se as pessoas pareciam ter agido por instinto ou se seus atos de coragem foram resultados de uma tomada de decisão deliberada.
Eles concluíram que cerca de 90% dos casos pareceram ser resultado de uma ação por instinto. E essas pessoas tomaram essa decisão mesmo quando tiveram tempo suficiente para hesitar ou refletir, e até se convencerem que seria melhor não ajudar.
Ainda assim, na maioria das situações, essas dúvidas não parecem ter entrado em suas mentes: em uma fração de segundo, eles sabiam que tinham que agir pelo bem de outra pessoa, mesmo que isso significasse arriscar sua própria vida.
"Praticamente em todos os casos analisados, tratou-se de uma resposta altamente intuitiva e automática", revela Rand.
Tendência para a generosidade
Segundo o psicólogo, o cérebro tem dois modos de funcionamento que poderiam ser chamados de "reflexo rápido" e "pensamento lento". Enquanto este último é consciente, analítico e lógico, o anterior é uma espécie de piloto automático, construído através do hábito e que vem instantaneamente.
Apesar de o ato de heroísmo parecer vir do nada, Rand acredita que os altruístas extremos vinham incubando suas tendências generosas ao longo de suas vidas, de maneira que ajudar outras pessoas fazia parte desse mecanismo de "reflexo rápido".
Isso também pode ser combinado com uma impulsividade e uma capacidade elevada de sentir empatia. Outros estudos com altruístas extremos sugerem que seus cérebros reagem fortemente a expressões emocionais de medo e angústia.
"A emoção é a força que nos conduz quando temos essas intuições", diz Rand. O resultado é que quando se veem em situação de crise, essas pessoas são tomadas pelo "reflexo rápido", não deixando lugar para a dúvida.
Para o psicólogo, todos nós podemos aprender com os gestos de generosidade desses heróis. "Se você tiver o hábito de ser generoso, isso vai se tornar o seu modo de funcionamento padrão e há mais chances de você agir dessa maneira em outros contextos", explica. "É cultivar o hábito da virtude."
Quando nos deparamos com o terrorismo, é natural adotar uma visão mais sombria da humanidade, com o medo e a suspeita dominando nossos pensamentos.
Mas histórias como as de Boumbas e Termos nos recordam que o altruísmo e o heroísmo também podem se tornar instintivos – algo que não pode ser suprimido nem mesmo nas circunstâncias mais horrendas.

FONTE: www.bbc.com 


O ser humano é uma fonte inesgotável de emoções, que trabalhadas e exercitadas se transformam em sentimentos. 

Como disse o psicólogo Rand, podemos reprogramar nossas emoções para a gentileza, eu vou além em dizer que para todas as virtudes, assim nos transformarmos em humanos melhores, cada um de nós podemos mudar esse mundo. 

Como a areia da praia é feita  de cada grão e o mar de cada gota, a humanidade é feita por cada um de nós, portanto somos todos responsáveis pelo mundo que aí está,  seja pelos nossos atos e muito mais pelos nossos pensamentos que emanamos  a todo momento para o planeta, construímos e destruímos diariamente de acordo com o que vibramos e sintonizamos. Pensamentos e atitudes no bem vão contribuir para um mundo melhor para que possamos viver em paz e isso depende de cada um de nós. 

Que começamos agora essas mudanças para que nos tornemos também esses Heróis, seres que já conquistaram a paz interior e que são capazes de doar a própria vida a benefício do outro.  Eles já aprenderam a dominar o instinto de auto preservação em prol da coletividade e do amor ao próximo. Só quem aprendeu a se amar muito, é capaz de tal ato. Isso não quer dizer em nenhuma hipótese que devemos colocar a nossa vida em risco, DE JEITO NENHUM, NÂO E NÃO!!   O que fica de exemplo é que devemos iniciar em nós a mudança, é compreender que tudo que pensamos, falamos ou agimos tem responsabilidade no planeta e no Universo, principalmente num mundo hoje tão interligado.

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