Semana da Mulher Livre e Autoconfiante ❤️👇

Semana da Mulher Livre e Autoconfiante ❤️👇
Clique na imagem e venha participar é grátis👆

Longevidade e Qualidade de Vida com Demência : Educação Para a Saúde, Vamos Encarar?



Hoje sabemos que o acesso a informação é essencial para tomada de decisão. Essa atitude que tanto demanda no dia a dia de todos  tem grande impacto e dimensões desproporcionais frente ao tamanho das necessidades de  quem convive e vive a realidade de ter um familiar com demência,no caso a doença  Alzheimer que entre as demências é a de maior incidência. Os dados e projeções nos mostram o mapa atual e o que podemos fazer e  o quanto se avançou na última década  relacionado  ao acesso sobre tudo que se refere sobre a origem  da doença, a progressão, sub tipos de demência, detecção precoce, diagnóstico e prognóstico, manejo em cada etapa, cuidados ao final da vida (cuidados paliativos) direitos e muitos protocolos e diretrizes para embasar, numa tentativa de padronizar o suporte nessa trajetória de tantas faces e facetas. A literatura e inúmeros estudos  afim de subsidiar e orientar através da ciência o cotidiano  caótico de milhares de famílias que se vêem desprovidas de quase ou nenhum cuidado ou suporte social e de saúde. O que podemos fazer?  Muito! São nas pequenas atitudes que encontramos grandes resultados. Veja algumas orientações  básicas para o dia a dia relacionadas a prevenção  e a superação de prejuízos relacionados a capacidades que possam estar comprometidas e progressivas:



1. Percebeu algo diferente no adulto idoso relacionado a memória, apatia ou mudança de comportamento?
Reúna a família imediatamente  e busque informação preferencialmente com o médico. Caso não tenha acesso, converse com um  amigo, vizinho ou  outro familiar.

2. A tendência ao perceber “que algo está acontecendo de diferente ”é acreditar que faz “parte da idade” e deixar para ver depois... Não!!

3. O tempo é um grande aliado e quanto antes forem adotadas medidas de “prever a ação = prevenção, mais rapidamente se tem acesso ao que está acontecendo, que  muitas vezes pode ser modificável através de pequenas mudanças na rotina.

4. Você está sobrecarregado e sente que é mais uma tarefa que  “você foi “escolhido” para assumir?
Geralmente uma pessoa fica  responsável ,  e se torna o  cuidador familiar. Se você não quer ou e não pode, comunique.

5. Comunicação. Parece óbvio mas  todos nós esquecemos que se não houver comunicação, tudo, tudo fica comprometido, portanto, desde o início, é essencial  conversar, e preferencialmente integrar-se ao contexto.

6. Em geral aquele familiar que percebe algo de diferente é também o familiar que fica responsável quase que naturalmente por informar  a família o que está ocorrendo.

7. As  alterações no portador da doença , características e primeiros sintomas geram dúvidas, conflitos, stress, que  não aparecem  de repente. É ao longo de um período percebido ou não.  A conversa aberta sobre essa situação é o primeiro passo para que o núcleo familiar se intere sobre a situação e a partir desse momento, se inicia as possíveis soluções, problemas e desafios. O portador familiar, a pessoa  pode muitas vezes estar em um sofrimento silencioso que pode ser evitado.

8. Sendo  o envelhecimento um processo individual  e único o seu desenvolvimento  é  quase que uma equação, sendo a  soma dos anos cronológicos vividos e vivenciados (idade) mais a combinação do estilo de vida, (anos biológicos) em conjunto com as oportunidades e o seu ambiente, é necessário entender e compreender que  essa trajetória é a construção que irão definir o seu momento atual e as vivências adquiridas.

 9. Enfrentar esses multi fatores citados  num sistema  nacional de pouco suporte (políticas públicas e privadas atrasadas e por vezes ineficientes) obriga a todos a colocarem a “mão na massa”, daí a necessidade de:

*Identificar a situação atual e real; Fuja dos achismos e não dê medicação sem consultar o médico;

*Comunicar a família e os principais envolvidos nessa relação afim de garantir inicialmente ações  que gerem resultados e respostas a pessoa, sujeito e a todos envolvidos;

* Buscar a comunicação  e suporte entre os seus familiares, quando não houver, buscar através do CAS(Conselho  Assistência Social, MP ( Ministério Público), CNDI (Conselho Nacional Direitos do Idoso) entre outros;

*Acionar a rede de suporte
inicialmente o médico, o gerontólogo, profissionais capacitados com formação e informação humanizada em envelhecimento e velhice, afim de garantir  as necessidades apresentadas com qualidade e segurança.

Por último a  dica/orientação 10 é de  extrema importância:

10. Empatia, todo mundo fala mas quem realmente pratica?                         A capacidade de se colocar no lugar do outro  e gostar de gente  que “velhece”, se torna “velho ser”.  É preciso saber  cuidar, querer aprender e se não há outros para essa ação,  a benção ou horror que muitos enfrentam e assim classificam a doença de Alzheimer que  busque outras alternativas. O medo só persiste para aqueles  que não tem ou não o enfrentam com Coragem e com Amor.

Em toda jornada há múltiplas escolhas e caminhos. Nesse ano, opte por caminhos possíveis e de via dupla. O AMOR  GOSTA de reciprocidade. Já o abandono, o preconceito e os mitos sobre essa realidade, (Alzheimer  e doenças similares)  se emaranham e intoxicam mais do que é  preciso suportar, além da sua própria origem. Invista  em você! Somos melhores unidos e para alguns mesmo parecendo piegas, em conjunto, em colaboração, em combinação em comunhão, somos mais e muito, muito melhores!


Notas:
SBGG – Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia;Editora Manole;2014
Idalberto Chiavenato  - Gestão de Pessoas ;Editora Elsevier;2006
Doença de Alzheimer   O Guia Completo  - Poirier, Judes;Gauthier Serge ; Editora MG;2016



Daniela Stein é Palestrante e desenvolve Mentorias e Consultorias presenciais  e Online. Especialista em Longevidade - Geriatria e Gerontologia Interdisciplinar e Ciências do Exercício e  Coach Integral Sisitêmica, Graduacão em Educação Física. Membro voluntária /colaboradora da ABRAz Associação Brasileira de Alzheimer  desde 2004, atualmente está na Comissão Nacional  dos Grupos de Apoio da ABRAz. Daniela Stein Desenvolveu  serviços  e infoprodutos  baseados  em  sua experiência e pesquisa observacional empírica. Com 27 anos de experiência e mais de 200  atendimentos domiciliares através de programas  de Gestão da Saúde + Atividade Física Integrada. Sua paixão por pessoas e história pessoal, a levou desde cedo  a  se interessar pelo público adulto, sênior e  idoso 60+com  saúde e  doenças.
Contatos: @danielasteinoficial 





Gostou da matéria?
Você pode gostar também: 

DEIXE SEU COMENTÁRIO!
Sua opinião é muito importante.
👉  Para comentar clique em "comentários" (caso a caixa de comentários não estiver aberta).

*** SE INSCREVA NO BLOG ***
Adicione seu e-mail para receber novas publicações.

Comentários