Iniciando com o resumo do Filme
Laurel Ayres (Whoopi Goldberg) é uma especialista em investimentos. Trabalha na empresa Manchester, onde o proprietário é machista e não a valoriza como profissional. Apesar de sofrer com preconceitos diversos, ela executa seu trabalho de forma competente e brilhante, mas, quem recebe os créditos é seu colega, Frank Peterson (Tim Daly). Ao ser passada para trás por Frank que levou no seu lugar a promoção da vice presidência, por ser homem, cansada do comportamento machista, Laurel se demite, e abre sua própria empresa. Mas, logo vê que nesse meio de investimentos o machismo impera. Não vendo outra solução para dar credibilidade ao novo negócio, ela inventa um homem, o Sr.Robert Curtty que passa a ser seu Sócio de fachada na empresa, pois é ela mesma quem trabalha com ajuda de Selly. Logo Curtty se torna mais famoso que ela, mesmo não aparecendo em público e acaba por levar todo o crédito da empresa apenas por ser homem. Todos o endeusam, mas na verdade quem trabalha duro é Laurel. Assim, o filme segue até que ela percebe que por mais que use sua habilidade e competência, sempre quem leva a fama é um homem, mesmo inventado. Então isso se transforma num grande problema.
O que esse filme de 25 anos atrás tem a ver com suas emoções hoje em 2021?
Vamos abordar o filme na minha visão psicoterapêutica, já deixando claro que não estou levantando bandeiras a favor ou contra comportamentos e nem tenho intenção de contar o filme, portanto, aqui você terá o mínimo de spoilers.
Laurel Ayres em 1996, mulher e negra num momento em que no seu meio de trabalho o machismo esta totalmente presente, já que quem comanda as empresas são somente homens. Porém, se prestarmos atenção no filme, vemos que o machismo está também até nas mulheres (o que vemos ainda nos tempos atuais). Até a própria Laurel, tem comportamentos machista, pois, quando ainda na empresa Manchester esquece-se que é uma mulher, só pensa em seu talento e habilidades profissionais não se valoriza como mulher profissional, assim como, não valoriza a secretária Sally Dugan simplesmente também porque é mulher. Parece que mulher é invisível naquele meio de negócios, mesmo nos cargos mais baixos.
Sally dizendo a Laurel como ela se sente. |
Ela não percebe isso até que Sally lhe diz.
E o que quero dizer com isso?
Que estamos tão mergulhados em nosso meio de vida que às vezes nem percebemos nossas crenças enraizadas que depõe contra nós mesmas. Então, sem que percebamos nos submetemos a uma serie de situações, que não queremos, por conta dessas crenças.
O empresário, aceitou recebê-la achando que o seu nome representava dois homens. |
Nós como seres humanas temos que entender que não podemos ficar submissas a uma crença, a uma ideia, a um preconceito, ou seja lá o que for que nos impeça de sermos quem somos. Afinal, é pra isso que todos estamos aqui nesse mundo, para escrever a nossa história, para deixarmos nossa mensagem no mundo, para sermos nós mesmas e jamais permitirmos que alguém ou algo nos tirem esse direito. Fácil? Na maioria das vezes não!
Eu por muito tempo não percebia o machismo em minha vida. Achava que isso acontecia com as pessoas lá fora, na sociedade, jamais percebi em meu meio. Sempre me achei à margem disso, até perceber com o autoconhecimento, através da terapia, que a vida toda estive num meio machista.
Meus pais, como a sociedade, traziam e trazem crenças da valorização do homem em detrimento a mulher. É compreensível isso, afinal a conquista do feminino começou há poucos anos. Lembram da frase:
Hoje em 2021, vivemos um momento bem diferente em relação a esses preconceitos, conquistamos mais valorização profissional. A mulher com sua competência, perseverança, habilidade e comprometimento tem conseguido provar que é tão capaz quanto ao homem profissionalmente, e hoje já ouvimos a frase:
Começando com minha mãe que sempre batalhou muito na vida, uma guerreira que tenho muito orgulho, ela amava pescar, um hobby conhecidamente masculino, principalmente nos anos 80 e 90. Mas, ela nunca se intimidou e nas excursões de pescaria poderia ter mais de 20 homens, somente ela de mulher, ela não se incomodava, pois amava pescar, e por isso vencia qualquer preconceito. Claro que sempre tinha um ou outro homem que comentava, mas, ela estava sempre na companhia de meu pai, e jamais se importou com esses comentários machistas.
Dona Teresinha, mãe de minha cunhada, uma senhora de 92 anos, lúcida e de boa saúde. Criou seus 3 filhos praticamente sozinha com muita honra e coragem, e sempre viveu para servir a Deus, ministrando o Johrey, pois ela é membro da Igreja Messiânica Mundial. Jamais se fez de vítima, imagina há mais de 50 anos, criando sozinha 3 filhos? Um grande exemplo a seguir!
Sua filha Maria Angélica, minha cunhada, se tornou grande empreendedora do ramo de móveis e eletro, num comércio que no passado era praticamente masculino. Tenho muita admiração por ela.
Minha irmã Roserli que também empreenderora no ramo de móveis e decoração, se destaca como designer de interiores com decorações belíssimas as quais sou super fã, e assim como eu também Terapeuta de Regressão.
Minha filha Fernanda, que batalhou muito, e hoje trabalha e é valorizada numa grande empresa como coordenadora de trade marketing. Mas, continua batalhando muito, se dedicando e comprometida com sua profissão.
Grandes mulheres, várias gerações. Mulheres que eu admiro e tenho muito orgulho, assim como tantas outras que se fosse falar aqui, estenderia muito o texto. Também tenho orgulho de mim mesma, da minha dedicação e comprometimento com meus clientes, com minha profissão e com vocês que estão aqui sempre me incentivando, sou muito feliz no que eu faço e tenho orgulho disso. E é isso que desejo a você, que sinta também orgulho de quem você é.
Nem todas essas mulheres maravilhosas fizeram terapia propriamente dita, mas, aprenderam com a vida e não se vitimizarão a vida toda, desperdiçando vida.
Laurel frustrada e desanimada. |
No filme Laurel não fez terapia direta, mas, procurou uma forma de "ser vista", usando as armas que a própria sociedade impõe. Porém, logo percebeu que essa conduta, só mostrou-lhe o mesmo do que já vinha enfrentando, ou seja, a valorização do homem, em detrimento a mulher na capacidade de gerar uma empresa de investimento nos anos 90. Por mais que ela fizesse, estava sempre à margem ou atrás da representação masculina.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a frustração é importante como oportunidade para crescimento, pois, faz voltarmos para dentro de nós, rever nossas posições, experimentar o que não esta legal, e se tivermos coragem, decidirmos em prol de nossa felicidade.
E o que isso tem a ver com você? Tudo! Principalmente quando se é mulher, pois por isso mesmo as provas parecem ser mais pesadas.
Ainda vivemos numa sociedade muito machista, tanto na visão de muitos homens, como de muitas mulheres também. Tudo isso por conta de suas crenças limitantes. Como já disse não quero levantar bandeiras aqui, o que quero é te levar a uma reflexão do que esta te impedindo de buscar suas realizações, sejam elas quais forem.
Entenda, que enquanto vivas, sempre teremos algo a superar. Porém, muitas de nós se escondem no “conforto” dessas crenças vivendo uma vida medíocre e sem felicidade, quando poderia se superar e deixar sua marca no mundo.
A minha intenção aqui é te desafiar a lutar por sua felicidade, sair do "conforto limitante e aprisionante" e se superar como ser humana!
Como fazer isso Vanderli?
Comece fazendo uma reflexão de sua vida: Como estão seus relacionamentos? Como está você com você mesma? Com suas emoções, sua família, sua profissão, seu propósito de vida?
Você tem se escondido atrás de uma crença, de uma ideia, de um preconceito, dos filhos, do marido, da profissão, da própria vida?
Se permita a romper com essas crenças limitantes que te submete, que são barreiras para sua felicidade.
No filme enquanto Laurel, uma hábil e excelente profissional, não se valoriza também como mulher ela não é completa, pois nega sua essência. Se ela própria se nega a isso, pela lei da sincronicidade, atrai pessoas e situações que não a valoriza como mulher profissional.
Entenda que você pode estar fazendo a mesma coisa com você, não se valorizando, por ser mulher, por se sentir inferior, por achar que não merece, porque alguém lhe disse isso na infância e ou que continua a dizer até hoje.
Como já disse não estou levantando bandeiras de feminismo (não estou dizendo que é errado ou certo, não é esse o objetivo aqui), o que estou dizendo é para você romper com suas crenças limitantes e preconceitos descabidos que te fazem sofrer e que te impede de ser verdadeiramente feliz.
Mulher ou homem, todos merecemos respeito e igualdade de direitos, assim fica melhor:
NUMA RELAÇÃO, SEJA ELA QUAL FOR, QUEM SOFRE É QUEM TEM QUE MUDAR!
Espero que tenha gostado de nossa visão psicoterapêutica do Filme “O Sócio” e se fez sentindo pra você compartilhe essa matéria, pois pode ajudar a outras mulheres a se libertarem de suas crenças e serem mais felizes.
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Um, beijo e até a próxima!
ASSISTA O VÍDEO DA MATÉRIA:
O que é o projeto FILMEterapia?
Eu amo filmes e séries, e assistindo encontrei uma forma de dividir com você minha visão psicoterapêutica do enredo, sempre com o objetivo de esclarecer os relacionamentos e compreender os comportamentos dos personagens. Trazendo para vida real como entendimento de vida, liberação de conflitos para que VOCÊ encontre o SEU CAMINHO DA FELICIDADE.
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