Para entendermos se compensa ser vitimista para estar numa área de conforto, é necessário entender esse comportamento.
A
origem da palavra Vitimismo deriva da junção de vítima e do sufixo – ismo.
Vitimismo é sinônimo de coitadismo, autopiedade.
Esse
comportamento sempre existiu na humanidade, ligado a pessoas com baixa
autoestima, que se sentem vítimas de tudo e de todos.
Ser
vitimista, portanto é um comportamento em que a pessoa assume um papel
constante de vítima.
Ou
seja, a pessoa mantém-se em uma atitude passiva e evitativa em relação aos
problemas. Assume a postura de que as coisas lhe acontecem e ela não pode fazer
nada a respeito. Para a pessoa com comportamento vitimista, ela não é a agente
de suas próprias ações, nem da própria vida, apenas vítima de tudo, seja do
universo, do governo, da sociedade e da família.
Além
disso, procura sempre terceirizar a culpa de tudo, isenta-se de qualquer
responsabilidade diante de tudo que lhe acontece.
Exemplos:
·
Quando a
pessoa não consegue alcançar uma nota boa na prova, ela alega que é perseguição
do professor.
·
Quando perde
uma vaga de emprego, acusa a pessoa contratante de ser parcial em favor de
outro candidato.
É
claro que todos nós em algum momento da vida, já tivemos situações em que
também nos colocamos num papel de vítima, isso é comum, como quanto aos vários
comportamentos, porém o vitimista mesmo, está sempre nessa posição, reclamando
e lamentando o tempo todo para obter a atenção emocional de que precisa para
dessa forma impor sua vontade.
A
pessoa que faz uso do vitimismo não se responsabiliza por nada e culpa os
outros por tudo que venha lhe acontecer. São pessoas que se consideram
incapazes de refletir e analisar suas ações e sua relação com o ambiente que
vivem.
Origem
desse comportamento:
Esse comportamento se iniciou na infância, quando a pessoa percebeu que se colocar de vítima em todas as circunstâncias chamou atenção dos pais e familiares. Entendeu assim, que se vitimar tem vantagens e passou a usar como estratégia na vida adulta para controlar, e chamar atenção das pessoas.
Como
identificar uma pessoa Vitimista
· Sente muita pena de si mesma.
Vê o mundo como cruel e se sente fraca demais para mudar algo.
Sente pena de si mesma e quer convencer os outros que sintam também pena dela.
E quando isso não acontece, mais pena tem de si mesma por não ser compreendida.
Exemplo: “Sou tão sensível!” “Sou tão ingênua!” Sou tão frágil!”
·
Não se
responsabiliza pelos próprios sentimentos.
Fogem de seus sentimentos e pensamentos, deixando todo
o resto para os outros. A pessoa vitimista dá o seu poder de saber
como se sente ao outro.
Exemplo: “Você sabe que não posso lidar com isso, que não tenho
estrutura.” “
·
Não se
responsabiliza por nada, transfere a culpa para os outros.
O vitimista sempre tem alguém a quem culpar por
seus próprios fracassos e problemas. Ele não tem certeza suficiente sobre
nada e tem medo de assumir a responsabilidade por suas ações,
preferindo colocar tudo sobre outra pessoa.
Exemplo: “Foi o copo que caiu da minha mão!”
· Está sempre na defensiva.
Cria a imagem de carência, para atrair pessoas para ajudá-la. Pode
ser pegajosa, e normalmente depende para tudo das pessoas que estão ao seu
redor.
São pessoas cansativas que sugam as energias das outras pessoas. A
culpa de sua dor é sempre do outro.
Exemplo: Nossa, pensam que sou de ferro, me sinto explorada.
Abusam de minha bondade, estão sempre me explorando!”
·
Ao ser
insultada, se esconde.
Cria barreiras para não serem ajudadas. Não gosta de ouvir nada
sobre o seu comportamento e sobre suas atitudes. Se for preciso ela corta
relações com as pessoas que reclama dela.
Exemplo: “Você não me entende, nunca mais peço algo a você de
novo!”
·
Vivem se
comparando sempre sendo as piores.
Sem autoconfiança, se sente a pior das pessoas. Ao se comparar
fica deprimida buscando compaixão alheia.
Exemplo: “Sou mesmo um lixo, nunca vou ser alguém na vida!
·
Não confia
nas pessoas
Como não tem autoconfiança, não confia em si mesma, projeta essa
emoção nas pessoas também, então acredita que ninguém é confiável.
Exemplo: “Não acredito que fulana pode querer meu bem!”
·
Vive
reclamando de tudo e de todos.
Acredita que as pessoas não estão nem aí para ela, que as pessoas
são egoístas. Que nada dá certo em sua vida.
Exemplo:” Nada que faço dá certo em minha vida, porque ninguém me
valoriza!”
· Controla e manipula as pessoas.
Comporta-se como impotente para conquistar compaixão, simpatia,
apoio das pessoas. Dessa forma, manipula e controla fazendo até que as pessoas
se sintam culpadas quando não fazem o que ela quer.
Exemplo: “Eu sei que você faz isso porque não gosta de mim!”
·
Vive criando
intrigas.
Por se sentir vítima, não aceita ser contrariada nessa posição,
pois se sente insultada por desconfiar dela.
Exemplo: Você me trata assim, porque não sou boa o bastante
como ela que fica puxando seu saco para se dar bem!
· É infeliz com a própria vida
Não enxerga as coisas boas de sua vida, da própria vida. Não
valoriza os pontos positivos, porque nunca eles são suficientes. Sempre quer
mais, sempre falta algo. Normalmente é muito pessimista com a vida.
Exemplo: “Não adianta nem eu tentar porque sei que vai dar errado.”
Consequências
do Vitimismo
·
A pessoa fica
estagnada e letárgica, incapaz de sair dessa situação, apesar do sofrimento.
·
Se torna
totalmente dependente dos outros.
·
Se sente a
mais sofrida das pessoas. Um sofrimento que não tem fim nunca.
·
Se sente
injustiçada pela vida.
·
Não tem noção
nenhuma de suas potencialidades.
·
Está
carregada de mágoas e rancor consigo mesma, com as pessoas e o mundo.
·
Habituou-se a
fugir da responsabilidade, que nem reage a mais nada, se colocando literalmente
como a vítima sempre
·
Ser vítima se
tornou um vício, pois esse estado gerou e gera uma zona de conforto
psicológico.
·
Ao ser
vitimista, perde-se o poder de mudanças que são fatais para a evolução e
crescimento em todos os níveis.
·
A pessoa
perde o interesse por tudo.
·
Se torna
incapaz de fazer autocrítica e não aceita as críticas dos outros.
·
Total
ausência de amor-próprio.
·
Vê a vida com
pessimismo permanente.
Como
evitar o Vitimismo?
Sabendo
que esse comportamento foi gerando na infância é necessário que os pais fiquem
atentos quando perceberem que os filhos estão sempre terceirizando as
responsabilidades, seja para os irmãos ou para eles mesmos, os pais.
Na
fase infantil:
·
Dependendo da
idade da criança, os pais devem dialogar, para saber por que ela está se
comportando dessa forma.
·
Ao detectar o
problema, se for possível, os pais procurarem sanear as carências que estão por
trás desse comportamento, já que ele surge para chamar a atenção para a
criança.
· Quando a
criança não tem ainda o cognitivo para essa conversa, procurar a ajuda
profissional competente.
Na
fase adulta:
·
Praticamente
impossível de evitar na fase adulta, mesmo porque o comportamento já está
instalado e tornou-se hábito, portanto mais difícil da própria pessoa se
observar vitimista.
·
As pessoas
que convivem com uma pessoa com comportamento de vitimismo, precisam estar
atentas aos sinais que já apresentamos aqui e procurar através do diálogo fazer
com que a pessoa entenda que precisa se ajudar para sair dessa situação, o que
já digo que não é fácil, por conta do benefício secundário, que para a
vitimista acredita ser maior que a prostração de sua vida infeliz.
De
qualquer forma segue umas práticas que devem ser observadas pela pessoa
vitimista e pelos que convivem com ela:
· A primeira coisa a fazer é a pessoa aceitar que esta doente e que precisa se ajudar. Os que convivem pode ajudar nesse processo, assumindo a figura de pais nesse momento, ao colocar a pessoa diante de um espelho e mostrar pra ela como ela está, e perguntar se é assim que ela quer conviver com ela mesmo o resto de sua vida.
· As pessoas que convivem com uma pessoa vitimista, também precisam dizer num diálogo franco, “olho no olho” o quanto estão sofrendo e como está insustentável conviver assim. Que se esse comportamento continuar, provavelmente a pessoa ficara só, pois, ninguém suporta conviver assim.
· A pessoa precisa entender que deve assumir suas responsabilidades. Ela precisa querer isso e os que convivem com ela precisam facilitar para que isso aconteça, ou seja, deixarem de assumir as responsabilidades dela.
· Precisa entender que os problemas que ela tem, muitos também tem e até piores. Isso pode ser mostrado de várias maneiras pelos que convivem com elas. Por exemplo, uma visita ao hospital, a periferia, a situações de dor e sofrimento, para que ela possa observar que mais pessoas também sofrem, mas continuam a viver.
· A pessoa precisa entender que a chantagem emocional faz com que ela permaneça nesse estado. As pessoas que convivem não devem deixar se chantagearem.
· Entender que tudo na vida, há tempo para plantar e colher, tanto para ela como para qualquer pessoa. Ela não é a única a esperar.
· Aceitar que a vida é aprendizado, dias de erros, mas também dias de acertos. É assim que evoluímos.
· Procurar se aceitar com os defeitos e qualidades que tem, assim como todos tem.
· Trabalhar o auto perdão e o perdão aos outros. Fazer o trabalho do perdão, mesmo que no começo não pareça verdadeiro, porém com a repetição e o hábito sentirá os benefícios verdadeiros.
Volto
a dizer que não é fácil sair disso, quando se tem a consciência que está nesse
comportamento vitimista, comportamento esse gerado na infância, lá nas três
fases da vida: gestação, nascimento e primeira infância. Mas, se você se
identificou uma pessoa vitimista, decida mudar e se comprometa com sua
felicidade, seguindo as dicas dessa live. Porém, se não consegue sozinha,
procure ajuda profissional. A Terapia Regressiva, técnica transpessoal vai te
ajudar nisso, já que busca o problema onde surgiu, ressignificando-o e
liberando. Eliminando a causa, acaba-se o problema.
Se
você convive com alguém com comportamento de vitimismo, também procure ajudar
com as dicas ditas aqui; mas da mesma forma, não será fácil, pois o vitimista
não se vê vitimista, por isso não vai aceitar ajuda, mesmo porque quer
continuar nessa situação. Então, você pode ajudar através da Técnica de
Ressonância Psicoterapêutica que é uma técnica transpessoal de forma indireta,
onde a pessoa é ajudada sem saber se tem resistência a terapias. É feita com
dois profissionais que acessam o inconsciente do cliente para ajudar a eliminar
a causa desse comportamento tão sofrível.
Assim termino essa matéria, sempre repetindo que os males da humanidade estão ligados a falta de conhecimento de si mesmo. Somente o Autoconhecimento pode te salvar de você mesma.
Sendo Assim, tenho um convite para te fazer. Estou programando para março, a segunda turma do curso de Autoterapia Liberte-se e Seja Feliz. Um curso de autoconhecimento que te levará a revivenciar as suas relações com seus pais, onde tudo começou, para que você se liberte de situações que estão te aprisionando hoje, construindo em você o Autoamor e tendo relações mais saudáveis.
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Como
sempre digo: A dor é inventável, mas o sofrimento é opcional. Sim, já que
existe várias formas de você se autoconhecer e tomar as rédeas de sua vida,
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