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Quando Seus Pensamentos se Tornam Vozes Obsessivas

Durante todos os tempos, na humanidade sempre se ouviu "vozes".
Essas "vozes", podem ser dos nossos próprios pensamentos bons e ruins, e ou interpretadas como: id e superego de Freud; luz e sombra de Jung; dos espíritos mentores e obsessores dos espíritas e espiritualistas; do Espírito Santo e Demônio (Inimigo) dos evangélicos; dos Santos e Diabo dos católicos.

Porém o que quero falar hoje mais precisamente é das vozes obsessivas que nos persegue, nos maltrata, nos humilha, nos faz sofrer. Essas vozes se não forem tratadas, criam muitos sofrimentos e pode levar a pessoa a prática de ações extremas e lamentáveis como terrorismos, homicídios e suicídios.

Portanto, independente da crença de onde venham essas vozes, o que quero discorrer é a sua manifestação obsessiva e o que podemos fazer para vencê-las.

Como elas surgem?
Difícil dizer, mas provavelmente nós que permitimos, através de nossos conflitos emocionais. Seja por uma contrariedade, insatisfação, ciúmes, medo, raiva, por ganância, por inveja e tantas outras situações possíveis.


Como é essa voz obsessiva?


É exatamente uma obsessão, você ouve ou pensa o dia todo as mesmas coisas. É torturante demais, é como se você estivesse aprisionado dentro de sua própria cabeça; não há lugar que vá, ou situação que alivie. 

Nesses cenários a ajuda de um profissional psiquiatra é indicada por ser necessária. Dependendo do diagnóstico e da gravidade da situação, como nos casos de esquizofrenias pode ser necessário o uso de medicamentos controlados, assim como de psicoterapia de acordo com a condição da pessoa em responder ao tratamento.

Porem, algumas condições, como a minha própria, em que busquei nos estudos, na crença sobre a vida após a morte, no entendimento sobre a reencarnação, somados a busca do autoconhecimento, me proporcionaram um entendimento de que a solução também esta dentro de mim, ou seja, dentro de cada um de nós.

Como faço isso?
Justamente iniciar um relacionamento imediato com você mesmo, de autoconhecimento, aceitação, compreensão, perdão e amor. Em você se conhecendo, saberá o que é bom ou não pra você. Isso é de fundamental importância para vencer essas vozes destrutivas e obsessivas.

Eu sempre digo a meus clientes, para fazer uma auto pergunta: “O que eu ganho , pensando ou ouvindo isso?

Se essa resposta lhe trouxer sofrimentos como dores, angustias, medos, raivas, rancor; ciúmes, inveja, então é necessário resolver isso.

Como resolvo isso?

Como disse antes, não é fácil vencer isso sozinho, o ideal é que voc
ê procure ajuda profissional, e ou até mesmo espiritual segundo suas crenças. No meu ver ambos os atendimentos simultâneos são ideais para um processo de libertação mais rápido.

Porém enquanto isso não ocorre, como meio de socorro imediato,  te sugiro uma boa estratégia que uso com meus clientes que é você  enfrentar essas vozes, conversando com elas. Procure não fujir, porque quanto mais foge, mais forte essa voz volta.  Na maioria das vezes, essas vozes querem nos colocar em situações complicadas com familiares, amigos e pessoas mais próximas, criando a desarmonia, a desconfiança, o ciúmes, a raiva, o medo, enfim sofrimentos.

O que devo conversar com as vozes?
Fale com elas, como se você estivesse conversando com um amigo, argumente,  procure sempre mostrar o lado positivo da situação. Uma situação sempre tem os dois lados.

Se a voz disser que você é desprezível, feio, que ninguém gosta de você, que ninguém te ama, que deve morrer; diga a ela que não deve se preocupar, que esta tudo bem, que não tem problemas essas coisas, porque o importante é que você se ama, e com o tempo as pessoas irão te compreender e te amarão também, assim como ela própria a voz também deve ser amada, quando também conhecer as suas qualidades que são muitas.


E em referencia ao ataque às pessoas as quais você tem relacionamentos, segundo o que a voz costuma dizer dessas pessoas, diga à essa voz que o que as pessoas pensam ou
dizem de você ou contra você, é de responsabilidade delas mesmo e não sua. Então se não gostam de você, se não te respeitam, se te enganam, (o que as vozes dizem normalmente)  isso é responsabilidade delas e não tua. 

Você se habituando a pensar assim, conquista autoconfiança e segurança, se tornando cada vez melhor, mas digo que  precisa exercitar o tempo todo, em todas as vezes que as vozes surgem.

Se realmente estiver difícil o diálogo com a voz, então todas as vezes que elas surgirem, pense em algo bom que aconteceu na sua vida, reviva esse momento nos detalhes, respire fundo, tranquilamente e deixe-se envolver por esse pensamento bom. Provavelmente a voz vai se afastar. Mas, com o tempo voltará e então o que tem a fazer é buscar assistência imediatamente para te ajudar a superar.

Na Ficção - Vencendo as Vozes e se Libertando.

Novela Velho Chico


Na novela Velho Chico, Afrânio personagem de Antonio Fagundes, estava sempre a conversar com o espelho (Coronel Saruê), o seu reflexo era seu algoz, a voz, que criava toda situação de sofrimento na vida dele. Ela, a voz, o Coronel Saruê surgiu na vida de Afrânio por uma insatisfação em não querer assumir as fazendas da família por conta da morte do pai. Somente quando Afrânio começou a enfrentar o coronel Saruê (a voz) ele passou a se libertar dele se permitindo voltar a ser feliz.

Filme

Homem Aranha 3


No filme do Homem Aranha 3 Peter Parker, também passa por uma situação muito difícil quando a voz (pensamento) surge ocultada na raiva, vingança e vaidade, representada por seu traje negro, ela tenta o dominar potencializando essas emoções desequilibradas. Parker supera tudo isso depois de uma agressão a  Mary Jane.  Harry seu melhor amigo também se vê envolvido pela voz do pai pedindo vingança. A situação só não chegou a algo trágico porque Harry , recebeu o esclarecimento de seu mordomo sobre a real causa da morte do pai.  O que não aconteceu com Brock, o fotógrafo malandro, que deixando-se envolver pela vaidade e vingança se tornou um vilão e acabou sendo morto pela própria ganância.
O importante é entender que quando damos espaço para esses pensamentos (ou vozes) desequilibrados, eles crescem e tomam conta de nós, numa simbiose perigosa.

Música

Eu Ouço vozes, Capital Inicial


Eu Ouço Vozes
Capital Inicial

Eu ouço vozes na minha cabeça
Eu tento disfarçar
Mas elas falam sem parar

Não são as drogas que eu tomei
Você não acredita e eu sei
Mas faz muito tempo e eu juro que eu parei

Eu ouço vozes na minha cabeça
Eu ouço vozes na minha cabeça

Eu vejo gente
Gente transparente
Eles não me deixam em paz

Eu corro, não os deixo pra trás
Não sei o que eu fiz, eu pergunto mas ninguém me diz
Eles estão me seguindo, eu consigo ouví-los vindo

Eu ouço vozes na minha cabeça
Eu ouço vozes na minha cabeça

Tira esse ruído do meu ouvido
Tira esse ruído do meu ouvido

Eu ouço vozes na minha cabeça
Eu ouço vozes na minha cabeça

Concluindo

O fato é que todos nós "ouvimos vozes", afinal quando pensamos, é nossa voz interior falando. Assim independente da interpretação e de onde venham essas vozes, quando fugimos delas , elas vão se agigantando, mas, o inverso também é verdadeiro, ou seja, quando as enfrentamos, fortalecidos pelo autoconhecimento, pelo tratamento adequado, nos tornamos mais fortes e essas vozes então, com o tempo tendem a diminuírem e sumirem.

Contudo, é importante entender, que quando vencemos uma voz, outras poderão surgir, todavia, não há o que temer, uma vez que aprendeu a lidar com elas, já sabe o que tem a fazer, principalmente buscar ajuda!

Quero encerrar com uma experiência própria vivenciada na infância:

Na época, tinha por volta dos 10 anos de idade, minha mãe pediu para comprar ovos numa chácara próxima de casa. A chácara ficava um pouco afastada da rua, tinha um caminho longo para chegar até a casa.

Percorri o caminho, e ao chegar à frente da casa, bati palmas, e antes que os proprietários surgissem, apareceu um cachorrinho pequinês latindo e correndo em minha direção. Não pensei duas vezes, comecei a correu pelo caminho de volta. 

Quanto mais corria, o cachorro corria atrás de mim, até que pensei, poxa eu sou maior que ele, e de supetão, virei de repente e o ameacei com a cestinha, o cachorrinho, surpreso pela minha reação, colocou o rabinho entre as pernas e voltou todo medroso pra casa. 

Nossa, fiquei radiante, cheguei em casa contando a todos o meu feito, inda mais que tinha medo de pequinês, porque já tinha sofrido uma mordida de um deles, e como doeu. Hoje sei que jamais bateria no cachorrinho, o que fiz, foi somente para assustá-lo, porque não era dele que tinha medo, o medo era do que ele representava (dor da mordida). O que venci naquele momento foi meu medo, enquanto fugia dele, ele se tornava confiante, assim que o enfrentei ele saiu correndo.

"Seja qual for a situação, seja qual for o conflito que tivermos dentro de nós, sempre tem uma escolha... São nossas escolhas que fazem de nós o que somos!"
Peter Parker (Homem Aranha)

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Vanderli Aparecida Pantolfi da Costa é Palestrante, Psicanalista
Saiba o que é: Terapia online                                 

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