Elisa e Anna no filme 18 Presentes - Netflix Assista do Facebook: FILMEterapia: "18 Presentes Numa Visão Psicoterapêutica |
Esse Filme italiano “18 Presentes” é um grande “presente” para mim como Terapeuta de Regressão, e pra você, porque é
uma verdadeira sessão de Terapia Regressiva . Além de abordar todas as três fases
criadoras de todos nossos conflitos traz a regressão espontânea da personagem
Anna (Benedetta Porcaroli) para o momento de sua gestação. É maravilhoso porque
assim fica bem fácil explicar pra você a prática da sessão de Terapia
Regressiva, como acontece numa sessão de regressão usando a técnica. Então, venha comigo!
O Filme
Anna é uma criança que ao nascer, logo é separada da mãe
Elisa (Vittoria Puccini) que morre vítima de um tumor no seio. A partir
daí o filme mostra que em todos seus aniversários ela recebe um presente que
foi comprado e deixado pela mãe para ser entregue a cada comemoração de seu
nascimento até os 18 anos.
Percebe-se a sua felicidade com a família, pai, avôs e amigos até a idade de 7 anos, quando se revolta e não quer quer aceitar o presente, um piano, e quando questionada pelo pai Alessio (Edoardo Leo), ela pergunta a ele se a mãe morreu, porque não acredita mais que ela
tenha feito uma viagem longa, então o pai a leva ao cemitério para que ela veja
a lápide da mãe.
Daí o filme já pula para a idade dela completar 18 anos,
onde vemos uma adolescente, triste, revoltada e magoada com a própria vida.
Após um acidente (ela é atropelada por um carro com um homem dirigindo), ela volta
numa “regressão espontânea” no tempo sendo “atropelada pela própria mãe” que
esta grávida dela, que a ajuda e leva pra casa.
A partir desse momento se desenvolve o filme na relação
bem marcante e emocionante entre as duas com a participação do pai, avós e da
amiga de sua mãe que será sua futura professora de inglês.
Assim a
regressão espontânea no filme acontece por conta de um trauma, o atropelamento,
que unem mãe e filha para uma oportunidade de entendimento e ressignificação de todo o momento que envolve a gestação até o parto.
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Obs.* Como minha intenção é abordarmos esse
filme de uma visão psicoterapêutica, e portanto, demonstro as 3
fases criadoras de conflitos em nossa vida e que estão presentes no filme de forma bem pontual na vida de Anna. (Será bem legal se você também se imaginar revivendo essas fases):
1.
Gestação:
Todas as emoções da mãe ficam gravadas no inconsciente da criança (ela não nasceu ainda não aprendeu; é o único momento que o ser humano tem somente a mente inconsciente). Assim uma situação de rejeição, estresse, medo, mágoas, etc, ficarão gravadas no inconsciente dessa criança.
Todas as emoções da mãe ficam gravadas no inconsciente da criança (ela não nasceu ainda não aprendeu; é o único momento que o ser humano tem somente a mente inconsciente). Assim uma situação de rejeição, estresse, medo, mágoas, etc, ficarão gravadas no inconsciente dessa criança.
A
mãe de Anna, Elisa grávida, ao descobrir que esta doente, passa por muitas emoções: medo,
tristeza de não poder criar a própria filha, insegurança do futuro, até de
raiva quando ela diz ao marido: “Teríamos ficado melhor sem ela”. Imagine, que tudo isso grava no inconsciente de Ana
enquanto esta sendo gerada na barriga da mãe. Ela também percebe em outro momento a insegurança e preocupação do pai em cuidar dela sozinho. (Você já imaginou quais seriam as
emoções de sua mãe e ou mãe e pai durante a sua gestação e o que ficou gravado até hoje em seu inconsciente?)
2. Nascimento:
É o primeiro momento mais estressante do ser humano, ganha até da morte (Se fez ou não o que tinha que fazer, já foi, acabou ali). No nascimento: Primeiro a criança estava protegida e alimentada na barriga da mãe, e de repente, pelo parto normal, algo a expulsa (contrações) de forma violenta de um local pequeno e protegido para um vácuo, isso já é muito estressante; Se for por cesária, imagina você chegar ao mundo puxada pela cabeça, pior ainda se for por fórceps, ou seja, ser arrancada da barriga da mãe por um ferro preso em sua cabeça, estressante não? Segundo, com o nascimento está tudo por começar, e a criança além de seus desafios e suas crenças que vai construir ao longo da vida, já traz muitas emoções e crenças da mãe (também pai e família) gravadas em seu inconsciente para que num momento de enfrentamento venha a ter gatilhos para resolvê-las.
É o primeiro momento mais estressante do ser humano, ganha até da morte (Se fez ou não o que tinha que fazer, já foi, acabou ali). No nascimento: Primeiro a criança estava protegida e alimentada na barriga da mãe, e de repente, pelo parto normal, algo a expulsa (contrações) de forma violenta de um local pequeno e protegido para um vácuo, isso já é muito estressante; Se for por cesária, imagina você chegar ao mundo puxada pela cabeça, pior ainda se for por fórceps, ou seja, ser arrancada da barriga da mãe por um ferro preso em sua cabeça, estressante não? Segundo, com o nascimento está tudo por começar, e a criança além de seus desafios e suas crenças que vai construir ao longo da vida, já traz muitas emoções e crenças da mãe (também pai e família) gravadas em seu inconsciente para que num momento de enfrentamento venha a ter gatilhos para resolvê-las.
No filme só mostra o pai recebendo Anna no colo, e mais tarde na regressão de Anna
a notícia que a mãe esta em coma e no mesmo dia morre. Imagina você na barriga
da mãe, recebendo tudo de bom, e de repente nada mais dela... Some para sempre.
Nesse momento pode ter gerado emoções ambíguas em Anna: culpa pela morte da mãe;
insegurança diante de uma situação nova (o nascer é um fato novo, inédito),
medo de ser abandonada (como foi ao nascer), etc. ... (E pra você como você imagina que foi
seu nascimento? O que ficou gravado dele em seu inconsciente?)
3. Primeira Infância:
Nessa fase, para criança, os pais é Deus, afinal são eles que protegem e alimentam, então o que eles fazem ou dizem é verdade absoluta. Se algo acontece nessa fase, como, separações, mortes, violências, abusos, exposições ao ridículo, etc., a criança pode trazer pra si culpas e revoltas que ficam gravadas em seu inconsciente. A criança tem uma interpretação bem diferente do adulto, ela vê as coisas de seu ponto de vista, restrito e pequeno, porém numa dimensão muito grande e às vezes assustadora.
Nessa fase, para criança, os pais é Deus, afinal são eles que protegem e alimentam, então o que eles fazem ou dizem é verdade absoluta. Se algo acontece nessa fase, como, separações, mortes, violências, abusos, exposições ao ridículo, etc., a criança pode trazer pra si culpas e revoltas que ficam gravadas em seu inconsciente. A criança tem uma interpretação bem diferente do adulto, ela vê as coisas de seu ponto de vista, restrito e pequeno, porém numa dimensão muito grande e às vezes assustadora.
Aos 7 anos Anna descobre que a mãe esta morta,
e sente raiva por ter sido enganada pelo pai e por todos, e pior “abandonada”
pela mãe ("a mãe não a amava por isso a abandonou"), e ou se sente culpada pela
morte da mãe, pois, a mãe morreu assim que ela nasceu. (Talvez construiu a
crença que não merecia ser feliz por se sentir culpada). É necessário explicar
tudo nessa fase para a criança, para que ela não interprete de forma errada e
nociva para ela própria como aconteceu com Anna. Esse foi um momento muito importante, mas claro que nessa
fase Anna criou muitas outras crenças que se tornaram limitantes ou não em sua vida. (E
você conseguiu lembrar nessa fase da 1ª infância de alguma crença ou trauma que te incomoda até hoje?)
Dessa forma, vai se
formando a personalidade da criança, e gravando em seu inconsciente: crenças,
culpas, medos, revoltas que vão determinar sua vida, e que poderão trazer
sofrimentos, que devem ser tratados para que ela possa ser feliz. (Te pergunto, conseguiu descobrir em alguma dessas fases, crenças limitantes ou algo que te incomoda até hoje?
Na Fase adulta:
Vemos uma jovem rebelde, que se veste de maneira desleixada, triste, com baixa autoestima se
desvalorizando (ao querer sair com um homem mais velho) e com vício do cigarro que
esta ligado a fase oral, a falta do seio, a carência da mãe. Ela sofre e nem tem
consciência do que, e por isso provoca o pai, enfrentando-o pai e agredindo com palavras! (E você nessa fase atual de sua vida, como você se sente?)
No consultório através da Terapia Regressiva também
proporcionamos ao cliente situações semelhantes para que sejam feitos os
entendimentos entre mãe, filhos e pai, e também outros familiares. Assim como
Ana, todos nós podemos voltar através da técnica e imaginação para períodos
antes, durante e depois de nosso nascimento e entender como era a vida de
nossos pais e com uma visão consciente atual podemos ressignificar,
perdoar e liberar nos tornando seres mais livres e felizes. Porém é necessário que se saiba, que nem sempre é
fácil esse entendimento, por isso é indicado procurar ajuda profissional. (Se você se estiver sofrendo procure ajuda, já viu que pode se libertar e ser feliz).
Anna
esteve sempre ligada à água, por conta das aulas de saltos ornamentais, o 6º
presente deixado pela mãe, talvez de forma inconsciente fora uma maneira de
lembrá-la da mãe na barriga por conta do líquido amniótico (Estarem mais
próximas). E isso se comprova, quando ela, já de volta ao presente e recuperada
do trauma salta e já mergulhada na piscina se transforma no bebe que vai nascendo com o novo
entendimento em relação a mãe e todo o contexto de sua gestação e nascimento.
Daí o filme se encaminha para um fim bem emocionante, que você confirma assistindo.
Espero
que tenha entendido todas as fases e o processo e que essa visão psicoterapêutica do filme, possa de alguma
forma ter despertado você para seus questionamentos e conflitos e descobrir que
existem formas como a Terapia Regressiva, a Ressonância Psicoterapêutica para ter ajudar a se libertar e ser feliz,
porque você merece assim como Anna!
Curiosidade
O roteiro é inspirado na
história da italiana Elisa Girotto. No dia do nascimento da filha, Anna, ela
foi diagnosticada com um câncer de mama avançado. O casamento com o pai da
menina, Alessio Vincenzotto, aconteceu um mês depois de receber a notícia.
Sabendo da gravidade do caso, ela começou a preparar presentes para que fossem
entregues à filha a cada aniversário, até atingir a maioridade. Elisa morreu aos
40 anos em setembro de 2017, pouco depois de Anna completar 1 ano de vida.
O que é ficção no filme A verdadeira Anna nasceu em agosto de
2016, mas, no filme, a menina vem ao mundo em 2001. Isso porque a história
ficcional vai acompanhar sua jornada até os 18 anos. Essa é a licença poética
do filme: Alessio, o pai de verdade, é um dos roteiristas e ajudou a imaginar o
crescimento da filha (afinal, Anna tem, hoje, só três anos de idade).
Quais são os presentes
Quem são os atores
Como estão Alessio e Anna
Saiba o que é: Terapia online
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