Autoamor não é
egoísmo e Caridade sem autoamor não é caridade. Você concorda com isso?
Autoamor não é Egoísmo
Muitas pessoas confundem autoamor com egoísmo
normalmente por conta de crenças.
Vamos então entender o que é Autoamor e Egoísmo
- Egoísmo é você querer tudo pra você e como você quer que as coisas sejam e aconteçam; Autoamor – é você querer bem a você.
- O egoísta é aquele que se coloca no centro do seu universo, se priorizando em relação aos outros, porém, nem sempre desprezando-os. A pessoa que tem autoamor, não dá valor a ser o centro das atenções, só quer estar bem e em paz.
- Uma
pessoa egoísta acredita que, é mais importante do que os demais seres,
- vaidosa, procura demonstrar sempre coragem, não admitindo fraquezas próprias, o que a tornaria vulnerável, o que para ela é inadmissível. Já a pessoa que se ama, ela entende que todos têm a mesma importância, humilde, entende que tem fraquezas, aceita sua vulnerabilidade.
- Os egoístas querem sempre estar em primeiro lugar e fazem de tudo para impedir que qualquer pessoa ameace sua supremacia. Ignoram toda opinião diferente da sua própria. A pessoa autoamorosa, é livre de destaques, aceita as opiniões que podem lhe fazer o bem;
- O egoísta tem dificuldades de compartilhar ou doar algo, a não ser que lhe traga benefícios, porque na verdade, quando demonstram algum ato gratuito de bondade estão encobrindo uma grande necessidade de atenção e elogios. A pessoa que se ama, é desapegada, porque entende que o apego aprisiona, e quando doa, doa com prazer e desapego.
O autoamor leva a pessoa a se sentir no equilíbrio, nem mais, nem menos que ninguém.
- Os egoístas sempre esperam que os outros façam as coisas para ele, porque realmente acreditam que merecem tudo. Quem atingiu o autoamor, entende que cada um dá o que pode e aceita o que lhe oferecem se isso lhe faz bem.
- Os egoístas não aceitam críticas das pessoas, mesmo que sejam bem-intencionadas. Já quem tem o autoamor, se permite aprender, entendendo as criticas como chance de aprender.
- Assim o egoísta dificilmente percebe que o é, porque acredita nunca estar errado, culpa os outros e foge da responsabilidade. Já o que se ama entende que esta num caminho em evolução e quer sempre melhorar.
-
- O egoísta não conhece humildade e nunca pede desculpas, mas, é o primeiro a criticar quando o erro não é dele. Acontece diferente com quem se ama, pois trata os outros como quer que seja tratado com empatia. Pedir desculpas não é um problema.
- Enfim o egoísta por não se sentir egoísta, não sente nenhuma vontade de mudar, o que compromete a sua real felicidade, vivendo num tormento de necessidades frívolas, sem preenchimento do vazio interior o que lhe resulta a solidão. Já Autoamor é aceitação de si mesmo e conseqüentemente aceitação também das coisas e pessoas como são.
A pessoa que se ama, conhece as próprias limitações e sombras, aceita-as e perdoa-as, entende que está no caminho do aprendizado, que o levará ao caminho da felicidade.
Quem conquista o autoamor não exigi de si o que ainda não pode dar, nem a si mesmo e ao outro, entende que é preciso conquistar para doar!
Para
isso, sabe que é preciso sair da inércia, preguiça, vítima/algoz e buscar
superar-se, a cada dia, um degrau por vez, sem cobranças desnecessárias, sem
pressão, valorizando e comemorando cada conquista.
Para
a pessoa que esta no autoamor, busca o autoconhecimento de dentro pra fora, em
direção as necessidades mais profundas da alma, conquistando o equilíbrio e
paz. Dessa forma, se conquista a paz interior, a essência, que é o
amor puro, o autoamor.
Resumindo pra que vocês jamais esqueçam que se amar não é egoísmo!
Autoamando-se a pessoa esta atenta ao ditado: Vigiar e
Orar!”Assim:
·
Vê o tempo como sagrado, liberando distrações infrutíferas, ou
sobrecarregando-se em atender necessidades alheias;
· Aprendeu
a dizer não, evitando dizer sim para tudo e todos;
· Fazendo
atividades prazerosas, que se sintam capazes, se libertando de serviços
desgastantes, ou propósitos que estão acima da sua capacidade, que causam
frustração, impotência, incapacidade e culpa;
·
Libera-se do julgamento: Sabe quem é ela mesma, que tem defeitos e
qualidades, evita fingir ser o que não é só pra agradar aos outros”;
· Toma as rédeas de sua vida, se liberta de relações e
situações que não quer e que a não façam feliz;
· Aprendeu que numa relação seja ela qual for jamais ninguém deve se submeter ou submeter ao outro;
Tem o foco que é sua felicidade, pois aprendeu que, não deve se distrair doi seu propósito de vida dando mais atenção às necessidades dos outros.
Enfim se sentindo livre, entra em sintonia com o Universo que é liberdade, prosperidade e abundância.
Pela Lei da Sincronicidade, atrai cada vez mais bem estar, equilíbrio e paz, isso é autoamor guiando a pessoa para o Eu Superior, O Deus interior!
Entende
que o maior controle de si, é se libertar do controle de tudo e de todos, cada
qual é livre pra fazer o que quiser e responsável por suas ações.
Somente assim, neste momento de comrpeensão, estamos abertos para levar ao outro o amor conquistado com o autoconhecimento, pois já não existe cobrança, apenas doação do mque ja tem.
Caridade
Sem Autoamor não é caridade.
A
caridade não é só uma ação de fazer o bem ao próximo de forma altruísta, ou
seja, dar ao outro o que se quer dar com amor, e não para se livrar de algo,
seja material, medo ou culpa.
A
Caridade é um sentimento de prazer em doar. Mas, a caridade foi nos apresentada
pela religião como algo que temos que fazer para alcançar o
amor de Deus, assim como fez Jesus, o Cristo, por nós! Colocada assim, nos
parece uma obrigação e não prazer de ofertar, de dividir, de
doar.
Porém,
concordo com as religiões, desde que compreendamos a interpretação correta:
Tomando
como exemplo o 1° e 2 °mandamento que diz:
“Amar a
Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo!”
A maioria
das pessoas interpreta esse mandamento, que devemos em:
1º lugar:
Amar a Deus;
2º lugar:
Amar ao próximo;
3º lugar:
Amar a ti mesmo.
Mas é uma
interpretação errada, vamos separar a frase:
Amar
a Deus sobre todas as coisas = 1º lugar – ok
Como a ti
mesmo (amar) = 2º lugar - ok
E ao
próximo (amar) = 3º - ok
O
mandamento diz amar o próximo como a ti mesmo; se eu não me amo, não posso amar
ao meu próximo, sendo assim não sou caridoso, nem comigo e tão pouco com o
próximo. Se caridade é amor, e se não me amo, não posso amar ao outro, portanto
não sou caridoso com o outro.
Tudo
começa com o autoamor que nos leva ao caminho da felicidade. Jesus segue esse
mandamento, porque é Autoamor em Essência!
Então
para realmente sermos caridosos, como entende Jesus, o maior Terapeuta que já
existiu, é necessário nos conhecermos, desenvolver em nós o autoconhecimento, o
autoamor, para que “tenhamos para dar” e só assim, possamos ofertar; do que
temos como conquistas do que somos.
Quem
desenvolve o autoamor, não julga, não condena, entende o outro em suas
necessidades, dificuldades e limites; pois reconhece primeiro em si mesmo essas
situações.
Então,
fazer caridade a alguém é desprender-se de si mesmo vendo e aceitando o outro
como ele é, assim como se aceita.
A
pessoa caridosa, não projeta sua sombra no outro, cobrando-o ou culpando-o por
sua situação.
A ação da caridade sendo um sentimento leva a pessoa
caridosa a sair de si e a perceber o próximo no momento evolutivo em que se
encontra da mesma forma que se percebe a sua evolução atual; tem empatia, se
coloca no lugar do próximo e isso lhe assegura compreender o outro como a si
mesmo;
Por isso que, caridade sem autoamor não é caridade! Caridade sem
autoamor é:
· Obrigação: quando
se faz apenas por crenças familiares, religiosas, culturais ou sociais;
- Em determinado momento de minha
vida, participava de estudos religiosos à noite, e como sempre ia de carro, ao
voltar ficava incomodada como fato de alguns colegas terem que voltar de
ônibus, porque, ali no estudo falávamos que tínhamos que ser caridosos; então
me oferecia para levar-los, às vezes até do outro lado da cidade. No começo foi
tranqüilo, depois de um tempo começou a incomodar, e mais adiante ficou
insuportável, porque me sentia obrigada àquela situação. Isso não era caridade,
estava atendendo a uma crença minha em relação à religião, não era por amor.
· Medo: de
ir para o inferno, ou ser castigado se não o fizer; acontecer algo com a
família;
- É um comportamento meio de barganha
com Deus; Eu faço isso e assim eu e minha família somos protegidas. Não é
caridade.
· Culpa e
desencargo de consciência: por algo que tenha feito e quer compensar
sendo caridoso;
- Doou para me livrar do
incômodo da minha consciência, assim me engano dizendo pra mim mesma que fiz
uma caridade, mas não é por amor.
- Dou para acalmar uma culpa de ter
feito algo que julgo errado e assim procuro “compensar” meu erro, não é por
amor.
· Preencher
vazio – Perfeccionismo Necessidade de ser aceita
- Lembro que sempre me doava
muito para as atividades religiosas. Uma vez num grande evento, como
coordenadora geral, acabei por assumir outra coordenação porque a pessoa se
atrasou, e dessa forma sobrecarregada cometi um deslize, não conferi um
trabalho de uma colaboradora no que resultou em uma situação desconfortável
para todos, e atingia certa pessoa. Quando vi o erro, fiquei chocada comigo
mesmo, me cobrando e não aceitando a situação. Cheguei a sair do evento, fui
chorar lá fora; um senhor do grupo me seguiu e me questionou porque estava
chorando, eu lhe disse que o meu erro inclusive poderia até prejudicá-lo, e ele
disse que não, quase foi despercebido, e eu quem esta valorizando demais; que
eu fazia tudo certo que esta cobrando demais de mim mesma, exigindo a perfeição
sabendo que todos não somos perfeitos; não acatei a orientação, só me culpava.
Não dormi aquela noite e pela semana toda. Chegou o dia da avaliação do evento,
lembro que no grupo tinha um rapaz que os outros diziam que ele era chato,
difícil de agradar, pois bem, começou a avaliação e os meus “amigos” do evento
iniciaram a avaliação justamente pelo meu erro. O rapaz chato levantou e disse
ser inadmissível eles dizerem aquilo.” - Não virão o quanto ela se esforçou, se
doou e por conta da falta de comprometimento da pessoa do setor, ela assumiu
mais coisas ainda, se sobrecarregando? Se existe um culpado, é esse que chegou
atrasado, e não ela! Todos ficaram quietos, porém, pra mim foi muito sofrido,
porque não só eu me julgava, mas também aqueles a quem me acreditava ser leal,
também o faziam. Lembro que fiquei meses, anos magoada com aquilo. A terapia me
mostrou que eu queria ser aceita, me esforçava para receber elogios, e que na
verdade não fazia caridade, queria apenas preencher um vazio interior. Não foi
por amor!
Assim, Tudo isso pode ser qualquer coisa, mas jamais caridade! Porque a
verdadeira caridade é aquela que a pessoa dá de si o que tem conquistado no
caminho do autoconhecimento e autoamor. Não importa o que se doa, tempo,
dinheiro, bens matérias, oração, etc., importa-se o sentimento que se
doa. Portanto, a caridade esta ligada a evolução moral da pessoa e
respectivamente ao autoconhecimento.
Enfim, quando mais a pessoa conquista o autoamor, mais caridosa se
torna, sendo assim a caridade começa com o autoamor!
Você pode gostar também:
DEIXE SEU COMENTÁRIO!
Sua opinião é muito importante pra mim.
👉 Para comentar clique em "comentários" (caso a caixa de comentários não estiver aberta).
Comentários
Postar um comentário
Deixe aqui o seu comentário a respeito do tema.