Assuntos da Semana
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Com o objetivo de entender nossas emoções ligadas aos assuntos que são
noticiados pelas mídias e redes sociais que nos atingem de forma emocional
direta e indiretamente.
Aborto – Consequências emocionais
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Trago o tema de hoje em referência a dois casos de aborto de 2 meninas
de 11 anos, uma de Santa Catariana e outra de Piaui.
Notícias:
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Menina de 11 anos que foi estuprada
em SC consegue fazer aborto, diz MPF: Hospital havia
recebido recomendação do MPF um dia antes para realizar o procedimento.
O Ministério Público Federal (MPF) informou, no começo da tarde desta
quinta-feira (23), que o procedimento de interrupção de gestação foi realizado
na menina de
11 anos impedida de fazer aborto após estupro em Santa
Catarina. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, o aborto ocorreu na
quarta-feira (22).
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Menina de 11 anos vítima de estupro e
grávida de gêmeos no Piauí realiza aborto: Ela estava com 12
semanas de gestação e o procedimento foi realizado na Maternidade Dona
Evangelina Rosa, maior unidade de saúde pública do estado.
A criança
de 11 anos, grávida de gêmeos, passou pelo
procedimento de aborto na Maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina. O Ministério Público preferiu não informar se o procedimento aconteceu
nesta sexta-feira (24) ou ainda na quinta (23). A criança que estava com 12
semanas de gestação e se recupera bem.
Quero destacar o que disse o promotor do caso de Piauí:
Segundo matéria do G1.globo.com do dia 24/06/22: Segundo o promotor, o
período entre o dia que a menina deu entrada no Samvvis (Serviço de Atendimento
às Mulheres Vítimas de Violência Sexual) e o momento da realização do aborto é
necessário para que se cumpram todas as etapas legais e importantes em
situações do tipo.
Ele explica:
"É algo muito
delicado, não é sempre igual que esses casos acontecem. Veja, em muitos casos,
na minha experiência como promotor, nós vemos situações em que as vítimas decidem
seguir com a gestação. O aborto não é obrigatório. Então esse tempo não é uma
demora, mas sim o cumprimento de fases para que não haja arrependimentos nem
revitimização das mulheres", destacou.
Comprovação:
Ø O que o promotor
disse, também comprovo no dia a dia da clínica terapêutica. Já tive várias
clientes que apesar do abuso, continuaram com a gravidez e vivem
relacionamentos maternos e amorosos com os filhos. Me procuraram para entender
o abuso, a violência que sofreram e se libertarem desse sofrimento.
Ø Claro que há casos
de rejeições da mulher estuprada pelo filho, por conta da criança lembrar
sempre o abuso, porém, isso também é trabalhado em clínica, para que a mãe
entenda que a criança também é vítima de toda a situação.
Objetivos
· Orientar o que pode acontecer com a mulher que passa pelo aborto
voluntário.
·
Sem intenção nenhuma de julgar a decisão é cada uma.
· É mostrar fatos que ocorrem no set terapêutico com essas mulheres que fizeram o aborto por n razões.
Quais as
consequências emocionais?
1) A mulher jamais vai esquecer essa situação, pois fica marcada no corpo.
2) Frases tipo: “meu corpo, minha escolha!”, “Meu corpo, minhas regras!” “Não é porque eu escolho, o que eu escolho que meu corpo vai aceitar.
3) Porque digo isso: vejamos: Apesar de já estarmos na fase hominal, estamos também submetidas as regras da natureza, somos animais também, racionais, mas ainda sim animais, controlados pelo instinto que é controlado pela mente inconsciente.
4) Para entender, preciso explicar como funciona nossa mente – iceberg. Ligado ao inconsciente coletivo. Então estamos submersos num mar o qual todos somos ligados.
5) Nosso corpo é controlado pela mente inconsciente, você não pensa para respirar, para fazer a digestão etc. É nossa mente consciente que faz isso.
6) A mente consciente é um gravador, que grava todas as emoções intensas em no corpo. Tudo o que você passa na vida se for de muita intensidade emocional, a sua mente consciente grava também no corpo; daí surgem sintomas dos transtornos mentais, emocionais e doenças físicas.
7)
E o que acontece quando se provoca o Aborto? –
A mulher tem seu corpo – usa-o como
quer, mas também esta submetida a lei do instinto: Você quer um corpo bonito e
saudável, ok? Mas, se você abusar de comidas, bebidas, ter uma vida sedentária,
você engordar e ficar doente. Você quer ser saudável, ser bonita, mas não se
compromete em ser saudável. Então seu corpo sofre e isso também atinge seu
emocional. Então, sim, seu corpo suas regras, mas nem sempre isso resultará
como quer.
E o que isso tem a ver com o Aborto? Enquanto você é um ser individual, você está submetida ao instinto de autopreservação, que fará tudo para mantê-la viva.
Quando a mulher engravida, ela passa a ser cocriadora, ela então passa a cooperar com a natureza na perpetuação da espécie, seguindo uma lei natural e imutável. Então, nesse momento, não é somente seu instinto de autopreservação atuando no seu corpo, há uma força muito superior que faz com que uma outra vida passe a ser desenvolvida dentro do corpo dessa mulher. Quando a mulher engravida, ela passa a ser submetida a essa lei de Co criação, que deve seguir com o nascimento de um ser humano perpetuando a espécie humana.
Então a mulher, sem esse conhecimento, por entender que é dona de seu corpo, decide ou é levada a decidir por “n” razões que essa nova vida que se iniciou em seu ventre tem que ser interrompida pelo aborto. Assim, sem que saiba disso, incorre numa violação da lei natural. Todos nós sabemos que as leis naturais são imutáveis, e para todos, sem exceção. Diante disso, é claro que mais cedo, ou mais tarde a cobrança dessa infração virá de uma forma ou de outra.
Mas, como tudo isso se processa?
Já expliquei que nossa mente
inconsciente controla nosso corpo, e que todas as situações com emoções
intensas que passamos na vida é gravado no inconsciente, gravado em alguma
parte no corpo ou até no corpo todo.
Estamos também todos ligados pelo inconsciente coletivo, assim vivencias nossas passadas, de nossos ancestrais, crenças e arquétipos estão também em nossa mente inconsciente.
O aborto no passado sempre foi considerado crime e um grande pecado pelas religiões, que influenciaram muito a humanidade por muito tempo, e ainda acontece hoje.
Então somada a essas emoções que foram gravadas durante todo o processo, que por si só já são muito fortes e dramáticas, surgem também em algum momento da vida dessa mulher, as crenças e os arquétipos dos quais estamos todos submetidos como já disse através do inconsciente coletivo. Crenças do pecado, da punição. E fechando esse quadro de sofrimento, a “culpa instintiva” da violação da lei natural.
O que resulta de tudo isso?
Essa mulher adoece. Seja no mental, no emocional,
físico ou nos três ao mesmo tempo. E é assim que recebemos mulheres que fizeram
abortos e que estão em terríveis sofrimentos.
Ø Muitas achavam que
estavam se livrando de um problema, pois não era o momento, atrapalharia os
estudos, a carreia.
Ø Outras, por serem
muito jovens.
Ø Outras, até
queriam, mas foram influenciadas pelo parceiro, pais e amigos.
Porém, quando chegando para o
atendimento, todas estão arrependidas, pois nunca esqueceram o aborto, e o pior
disso, cada lembrança desse ato, todo o sofrimento se repetia.
E como eu faço para
ajudar essas mulheres?
Vou explicar agora. Pois você pode estar vivendo isso:
Eu fiz aborto, e agora? Vou queimar no fogo do inferno, como dizem algumas religiões, e por estar nas crenças do meu inconsciente e inconsciente coletivo, por que pequei? O espírito que abortei poderá ser um obsessor?
1) A primeira coisa que
todos devemos fazer é não julgar. Ninguém tem esse direito, pois todos
erramos na vida em algum momento. Tomamos decisões que depois nos arrependemos,
então é necessário ser empata nessa hora.
2) Nada é definitivo
em nossa vida. Então, além das técnicas da terapia regressiva, procuro sempre aplicar
o evangelho como o maior livro psicoterapêutico que já existiu para ajudar
essas mulheres.
3) Todos cometemos
erros, e todos merecemos o perdão, então nosso trabalho começa pelo
auto perdão, levando através da regressão a mulher a rever o que a fez cometer
o aborto, e se perdoar por tudo que ocorreu.
4) Num segundo momento
independente da crença religiosa se o bebê rejeitado, vai ou não ser
um obsessor para a mãe, trabalhamos a emoção dessa culpa que esta dentro da
mulher num processo de perdão mútuo.
5) Assim, a mulher se
liberta da culpa, e passa e viver uma vida feliz, de novo de acordo com as leis naturais.
*Assista o vídeo que conto o caso deuma adolescente no passado que queria abortar.
Sou contra o aborto? Sim, porque sou a favor da vida, da vida feliz, e o aborto traz consequências terríveis para a mulher, com muito sofrimentos como já vimos aqui.
Mas, vimos também que existem formas
de se libertar da culpa que pode surgir na vida da mulher que comete o aborto,
pois nada é definitivo em nossa vida.
Por que essa matéria? Porque acredito eu sou meu dever e, também seu, nosso, portanto, de nos informar e ajudar todas as mulheres que pensam em abortar ou que já abortaram, a entenderem que sempre terá escolhas e que não está só, tem a nós, pois quem tem conhecimento e o aplica no bem de todos, sempre será boa companhia.
Tudo que eu posto, como
essa matéria, tem um único objetivo, ajudar você a encontrar o seu Caminho daFelicidade. Portanto, continue aqui comigo e poderá aproveitar o máximo de tudo
que estou oferecendo de forma gratuita.
Estou também para
lançar um curso de aprofundamento terapêutico que vai te ajudar de forma mais
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